sexta-feira, 14 de maio de 2010

Vivendo loucamente....em Cristo!

Jesus Cristo não gosta de rotina. Durante os 30 e poucos anos que passou pela terra, Ele revolucionou o conceito de ‘cotidiano’ e exigiu que vivêssemos em novidade de vida.


O Glorioso Filho de Deus não tinha frescura, não marcava horário para fazer visitas, expulsar demônios ou ensinar os gentios. Se assim fosse, os quatro evangelhos seriam escritos de uma forma bem diferente. Talvez descreveriam a hora de acordar do Mestre, seu cardápio de café da manhã, sua lista de compromissos, a hora em que penteou os cabelos ou escovou os dentes. No entanto, Jesus não precisava de uma agenda ou de um assessor ministerial. Ele andava pelo Espírito.

Em Mateus, capítulo 10, podemos ler e imaginar as palavras do Senhor a seus seguidores, que recebiam instruções quanto as formas de proceder frente as multidões, governadores e reis. “E, quando vos entregarem, não cuideis em como ou o que haveis de falar, porque, naquela hora, vos será concedido o que haveis de dizer, visto que não sois vós o que falais, mas o Espírito de vosso Pai é quem fala em vós”.
Nesta passagem, palavras e ações são elementos inseparáveis, afinal era por meio das palavras que saiam da boca destes homens de Deus que vidas eram restauradas, que pessoas passavam a crer. As ações são palavras que se transformam em atitudes. Jesus carregava em seu caráter essa integridade, essa unicidade diante do Senhor. E é justamente isto que Ele exige dos cristãos: que o Espírito fale por meio de nós de uma forma completa e espontânea. Mas para isso devemos dar lugar a Ele.
Imagine se Jesus, no meio de um sono tranqüilo fosse despertado pelas instruções de Deus clamando ao Filho que fosse a algum vilarejo para curar pecadores e este simplesmente respondesse ao Pai: “Agora não, Pai! Me deixe dormir mais um pouco! Já fiz tantos milagres hoje! Não me atrapalhe!” Quando colocamos, de forma desequilibrada, nossos compromissos e deveres na frente da dedicação a Deus, perdemos a oportunidade de dizer a Ele que estamos disponíveis para combater o bom combate. Escolhemos ouvir nossos próprios sentidos em vez de ouvir as orientações daquele que nos conhece mais do que a nós mesmos!
É tão grandioso ver jovens libertos, dispostos e embriagados de amor pelo Senhor! Afinal, se temos esse acesso livre, essa porta aberta, essa permissão de nos achegarmos a Ele, foi porque houve sacrifício e cruz. Que assim como Jesus, possamos transformar nossa dor em louvor, nosso pecado em aproximação, nossa distância em arrependimento. Enquanto não tomarmos essa posição, estaremos vivendo aquém daquilo que Ele tem guardado a cada um de nós.


Extraido: Mocidade Lagoinha

By: Anrdé Brito

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